Somos
tão diversos. Quantas vezes não sentimos que nada temos a ver com os que
nos rodeiam? Nem melhores nem piores. Apenas diferentes.
segunda-feira, 31 de julho de 2017
quarta-feira, 26 de julho de 2017
LAÇOS - II
Sustentam
toneladas: flexíveis, fortes. Alguns inquebrantáveis: raros. Mas a maioria cede
a enfados inexplicáveis.
terça-feira, 25 de julho de 2017
ANTIGAMENTE - II
Antigamente
havia horas. Horas para ver televisão, horas para telefonar aos amigos, horas
para comer. Agora estamos sempre ausentes, numa ilusão de proximidade.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
CARÍCIA - II
Não
sejamos virtuais. Não é preciso teorias, nem medições de ocitocina, para percebermos
como nos perdemos na ausência de nos tocarmos. Se dúvidas houvesse: o ronronar
do gato no deleite da carícia.
quinta-feira, 20 de julho de 2017
domingo, 9 de julho de 2017
BRIDGE
Stuck in the middle of the bridge, no direction seemed
suitable. Until she realized that whatever she would choose she could stay in
the middle.
sábado, 8 de julho de 2017
quarta-feira, 5 de julho de 2017
ANDAR
Deveríamos
lembrar-nos da luta que foi aprender andar. De como em cada passo nos lançávamos
no abismo. De como umas quantas quedas não nos fizeram desistir. De como não
guardámos cicatrizes nas danças que hoje empreendemos. Talvez assim não
discutíssemos tanto as pedras de outros caminhos.
terça-feira, 4 de julho de 2017
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Quando tardavas
Quando tardavas
(e como tardavas)
era este o meu refúgio.
À determinação da
água
que assim se lança
no desconhecido
abandonava a minha
fragilidade.domingo, 2 de julho de 2017
Fogo-de-artifício
É
um belo artifício para iludir o breu da noite. Para a acordar em explosões de
cor. Devagarinho no início: não a quer encandear. Para que os olhos
estremunhados se adaptem às lágrimas, círculos e ao espanto das gaivotas.
Depois, são flores de instantâneo desabrochar que se atropelam para abraçar o
céu.
THORN
Não
me recordo porque vos pintaram de branco: tão pouco isso importa. Na alvura das
fachadas, encantam-me os vossos rostos de janelas, floridos, um sossego de um alvorar
descansado sob o olhar vigilante da abadia, onde nobres damas em tempos aqui reinaram.
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