Choro e lágrimas, limpeza do interior, lavagem que sirva para algum tempo, nunca definitivo, são as opções mais usadas e libertadoras de agressões externas perfeitamente gratuitas e de situações não controláveis mas dolorosas. Todas juntas causam danos, cada qual pode ter um plano de reacção, uma forma de afastamento, uma absorção que nos leve até à gota que excede, que faz transbordar e obrigar a tomar consciência que “já chega”, não queremos mais. O dito e o escrito são sempre fáceis. Fazer já é mais difícil. Acreditar é também fácil, duvidar é uma forma diferente de acreditar, é confiar com reservas. Infelizmente não há fórmulas correctas, protocolos bem elaborados que nos guiem para o caminho seguro. Funcionámos às “apalpadelas”, como os invisuais seguem o seu caminho, a vara a servir de olhos, os ruídos como imagens sonoras, as esquinas e o posicionamento de obstáculos aprendidos. Não há estradas que nos levem onde queremos que seja o nosso destino. Temos sempre que fazer desvios, procurar alternativas, “recalcular” como dizem as vozes dos GPSs. No fim (existe fim?) chegamos com mais ou menos atrasos, com feridas abertas ou em fase de cura, satisfeitos ou desiludidos, mas sempre com uma certeza, seguimos as nossas escolhas, aprendemos para, numa próxima oportunidade, optar por escolhas diferentes.
Choro e lágrimas, limpeza do interior, lavagem que sirva para algum tempo, nunca definitivo, são as opções mais usadas e libertadoras de agressões externas perfeitamente gratuitas e de situações não controláveis mas dolorosas. Todas juntas causam danos, cada qual pode ter um plano de reacção, uma forma de afastamento, uma absorção que nos leve até à gota que excede, que faz transbordar e obrigar a tomar consciência que “já chega”, não queremos mais.
ResponderEliminarO dito e o escrito são sempre fáceis. Fazer já é mais difícil.
Acreditar é também fácil, duvidar é uma forma diferente de acreditar, é confiar com reservas.
Infelizmente não há fórmulas correctas, protocolos bem elaborados que nos guiem para o caminho seguro. Funcionámos às “apalpadelas”, como os invisuais seguem o seu caminho, a vara a servir de olhos, os ruídos como imagens sonoras, as esquinas e o posicionamento de obstáculos aprendidos.
Não há estradas que nos levem onde queremos que seja o nosso destino. Temos sempre que fazer desvios, procurar alternativas, “recalcular” como dizem as vozes dos GPSs.
No fim (existe fim?) chegamos com mais ou menos atrasos, com feridas abertas ou em fase de cura, satisfeitos ou desiludidos, mas sempre com uma certeza, seguimos as nossas escolhas, aprendemos para, numa próxima oportunidade, optar por escolhas diferentes.