Entraste
no Metro a pedir esmola. E a única coisa que recordo, não é o teu rosto, mas o
teu cheiro. Um odor agoniante que marcou a tua passagem, deixando um rasto de
repulsa nos que permanecemos sentados.
E no
ar ficou também a pergunta que alguém, menos contido, verbalizou: “Como se pode
chegar a este ponto?”
Sem comentários:
Enviar um comentário