Abres a porta do teu mundo.
Na confusão das tintas, das tomadas, das máquinas, do pó, surgem figuras delicadas, frágeis.
Preparas-te para o teu reino.
Nas rugas a memória de outras tantas obras, onde a experiência da carícia molda o barro. E o barro deixa-se moldar, cedendo aos utensílios mais diversos. E às mãos, sobretudo às mãos.
Conversas com o neto sobre a técnica usada. Outras peças, outros mundos.
Tudo pode ser aproveitado, um dia.
A mufla onde as peças se transfiguram.
Crias em barro como se moldasses pessoas, pedaços, sentimentos.
Tocas-nos.
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