quarta-feira, 27 de abril de 2016

HUMANOS

A palavra define-nos como grupo, dando-nos uma confortável distância dos animais. Ao mesmo tempo, usamos a palavra humano como sinónimo de compassivo: uma forma de união com os outros. Perde-se-me esse sentido no homem que apita desalmadamente na fila do semáforo e que, passados nem 50 metros, estaciona com toda a calma que a importância da pasta e da gravata lhe conferem. No homem que arrasta o álcool, numa letargia trôpega que já nem lhe permite limpar o pingo do nariz.
E mais uma vez me questiono para onde a evolução nos levou.



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