Alguns não respondem. Outros, mais valia que não
falassem. Entre uns e outro, fico-me com as gaivotas.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
ESCREVER - V
Quando escrevo? Quando acordo. O cérebro adormecido,
que deixou de me revelar sonhos, enche-me de palavras soltas, grato por se
encontrar, mais uma vez, desperto. E quando, impedida de me fundir na paisagem,
as palavras procuram ser parcos ecos da contemplação.
terça-feira, 28 de junho de 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Ilhas Cies
São as donas deste lugar: as gaivotas. O mar a perder
de vista, nas fragas que rodeiam a densa vegetação: vigiam. Aproximam-se,
desafiadoras: isto é meu, transparece na sua pose. E, se nos aproximamos das
crias, estão prontas a defendê-las.
domingo, 26 de junho de 2016
Imagens e palavras
É agora assim a escrita:
as imagens pedem-me palavras. A luz, a cor, a simplicidade dos motivos,
despertam-lhes o desassossego.
sábado, 25 de junho de 2016
APARIÇÃO
Apareces às vezes nos momentos do sossego. Esperas que
me conceda alguma serenidade. Não sei bem se és triste ou alegre, sei apenas
que conservas a transparência do azul, num olhar que não sei se perdido ou
sonhador.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
MATERNIDADE - V
São homens: os meus filhos. Inexorável, o tempo levou
um certo odor, os beijos fáceis, os rostos redondos. E trouxe conversas de
adulto, sonhos, outra forma de partilha. Mas quando doentes, sinto-os como se
voltassem ao meu colo e, mesmo que na imaginação, volto às cantigas de embalar.
Trabalho de Dario Boaventura |
quarta-feira, 22 de junho de 2016
GIESTAS
Olhando as
giestas, que de onde a onde abraçam o verde, questionou-se como era possível alguém
não gostar do amarelo.
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