- É tão bonito o teu azul! – Diz o malmequer ao
miosótis.
- Pois eu, encanto-me com o amarelo. - Responde o miosótis. - Sobressai tanto, no
verde dos prados.
- Não há nada como o branco. – Contrapõe a esteva,
exibindo a alvura das suas pétalas. – É simples. Nada espampanante. Símbolo do
que é puro. Há aí muitas que bem precisavam de sobriedade. – Remata, olhando de
soslaio a papoila.
- Todas são bonitas. - Sussurra a papoila, olhando o seu
traje enxovalhado.
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