Abro a caixa do correio,
Entre os inúmeros papéis que retiro, a publicidade diária, há um que me prende
a atenção. Nada de tipografia, ou mesmo de impressora caseira. Pequeno
rectângulo de um caderno pautado, escrito à mão, a poupar o espaço.
Não há dinheiro para
fotocópias, mas há necessidade de anunciar. E entre os outros avisos, mais ou
menos coloridos, formatos e tamanhos diversos, sinto-me atingida por esta
imagem da crise.
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