Era uma vez um ministro. O ministro, cansado, chega a
casa, que a esposa vigorosamente revirou, em frenéticas arrumações, como se com a
sua energia pudesse antecipar a Primavera.
Apareceu um baú, esquecido, onde se armazenaram uns
milhares de euros. Pois: parte era para pagar algo que na verdade era outro
ministro que devia pagar. A outra parte, já não se lembra. Mas que jeito vai
dar agora, que o andam todos a chatear, desde o mais pequenino ao tipo do topo.
Há que distribuir, ou pelo menos anunciar que vai distribuir, quem sabe, deixam
de o chatear.
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