domingo, 16 de fevereiro de 2014

INFÂNCIA

Guardaste a infância como se de um tesouro se tratasse. A liberdade de ser menino, de correr até fartar, as travessuras partilhadas, a complacência da mãe.

Foi talvez por essa infância só tua, que outro que não tu, mas que de ti descende, foi um menino que não queria crescer. E os engenhos e sonhos nele se repetiram, a liberdade reconquistada. 

Guardaste a criança, na esperança que da velhice te protegesse.

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