É fatal como as coisas fatais:
dizia o meu pai. Cinema, avião, comboio, concertos, qualquer coisa com lugares
sentados, atrás de nós sempre fica alguém que nos dá pontapés nas costas da
cadeira. Escolhemos um lugar, acreditamos que ao acaso, mas nesta lotaria
dominada sabe-se lá por quem, logo nos destinam o personagem certo para as
costumeiras pancadinhas nas costas. Desta vez é uma criança pequena: não há
mesmo nada a fazer.
Fotografia de Mário Gomes |
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