A Mia à janela, olha o
mundo que lhe é vedado.
Não sabemos de onde veio,
em que caminhos brincou ao sol, se cresceu junto a algum ninho de rolas
(ronrona como se arrulhasse).
Não sabemos sequer se,
nestes longos minutos em que, parada, observa a rua, pensa nesse paraíso
perdido. Se considera, em algum momento do seu devaneio, se o conforto e o
alimento certos compensam a liberdade perdida.
Sem comentários:
Enviar um comentário