Acordou muito cansado. Já só sabia subtrair. As outras operações não lhe diziam nada. Nos momentos de insónia era assombrado por ficheiros de excell, com colunas gigantescas, onde os números o bombardeavam de forma violenta.
Ainda havia uma coisa a fazer. Com um profundo suspiro, arrancou-se à dormência que o envolvia e escreveu a carta de demissão. Teriam de compreender, ele não aguentava mais. Não tinha culpa se as contas teimavam em desacreditá-lo.
No dia seguinte, outro seguiu o seu exemplo. Seria um vírus? E deu por si a pensar quem seria o próximo.
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