sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Sentada no banco

Sentada no banco era uma mulher enorme. Alargando da cabeça aos pés, lembrava o abat-jour de um candeeiro, em que a pequena cabeça, como a lâmpada, estava no topo. E era nessa posição de abandono, e nas migalhas de pão, que iluminava o fim de tarde dos passarinhos.

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