“Dói-me
as mãos de tanto falar”: diria ela. Até porque a língua é um músculo muito resiliente.
A outra, a que fala, responderia: “A mim também me doem as mãos”. E pensaria no
seu dia de trabalho, onde trocava as palavras pela dança dos dedos. Sim: as
suas mãos também falavam.
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