Serão
iguais todos os velhinhos? Os mesmo muito velhinhos? Os mesmos olhos pequeninos
onde se esconde a grandeza do mundo. A mesma face encovada, onde a despedida do
corpo vai realçando a magreza. As mesmas orelhas grandes, como se quisessem
abraçar os sons que são cada vez mais silêncio.
Porque
olho-os e é sempre o teu rosto que eu vejo.Escultura de Dario Boaventura |
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