Nem
sempre é fácil dizer que se ama, ousar a palavra, permitir o gesto. Vemos nessa
entrega o desnudar da fragilidade, a concessão ao outro de um qualquer poder,
quando fomos ensinados a não fraquejar.
Mas
amamos de formas diversas: numa refeição que preparamos, nas tradicionais
frases – “vai com cuidado”, “não apanhes frio” – e até, estanha ironia, quando
nos zangamos.
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