quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

AMOR - III

Nem sempre é fácil dizer que se ama, ousar a palavra, permitir o gesto. Vemos nessa entrega o desnudar da fragilidade, a concessão ao outro de um qualquer poder, quando fomos ensinados a não fraquejar.
Mas amamos de formas diversas: numa refeição que preparamos, nas tradicionais frases – “vai com cuidado”, “não apanhes frio” – e até, estanha ironia, quando nos zangamos.


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