Onde se pode ver o
ódio
na memória destas
paredes
de alguns
escombros.
Dói a desumanidade
nos objectos comuns
mais nos montes de
sapatos
ou nas roupas de bebé
do que nos rostos
impressos em preto
e branco
onde os olhos
dominam
as faces encovadas.
A memória
implora que não se
repita,
(um eco nas paredes
agora surdas),
que não seja em
vão.
Mas a cada dia
há por esse mundo
inúmeros
holocaustos
que não se
compadecem
com estes avisos.
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