O
corpo não dá clemência. Alterna dores com prurido, indigestões, não tanto
porque coma muito, talvez porque pense demais. Maleitas diversas, variando na
intensidade, às vezes comprometendo o decoro. Mas nesta ditadura do corpo,
nesta solidão que é a doença, a mente não se quer prisioneira. E mente,
desmente, engana-se, revolta-se contra quem a alberga. Em troca, o corpo faz-se
ainda mais matreiro.
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