A
sala de espera de um hospital é um sítio estranho.
Há
que passar o tempo. Começa-se por falar do problema de quem acompanhamos, das
horas já ali passadas, da ansiedade da espera.
Mas
depressa passamos para a primeira pessoa, numa catarse das aventuras e
desventuras pelo sinuoso terreno da doença. Logo, logo, mais parece uma competição,
como que a ver quem já teve mais acidentes de percurso, quem é mais conhecedor,
quem melhor se desenrascou.
E eu
mesma, sem que disso me aperceba, acabo por entrar no jogo.
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