sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Para onde foi o sinal de impedido?


Se os sinais são claros, porque não confundi-los?

Antigamente, quando fazia uma chamada telefónica, havia um toque pausado, que uma vez sem resposta, me levava a concluir que não estava ninguém do outro lado. Ou se estava, não queria atender.

Quando por acaso, outro cliente me fazia concorrência na linha, tendo previamente ocupado a mesma, o sinal sonoro era mais rápido, nervoso, como que a dizer-me, desliga que chegaste tarde. Há outro na linha, ou seja, a linha está ocupada. Tenta outra vez. E eu obedecia e desligava de imediato.

Agora, tanto faz que não esteja ninguém ou não queira atender, ou que a linha esteja ocupada, que o sinal é o mesmo. Pausado, indiferente. Para não se saber com o que se conta? Com a ausência de quem atenda ou com a sua ocupação noutra conversa?

Ou seja, o telefone toca, toca, e eu, pessoa de boa-fé, a ligar para um serviço público, vou ter de concluir que é porque a linha está ocupada, e não porque alguém foi tomar café. 

Sem comentários:

Enviar um comentário