Sabias que um dia ia
chegar o dia.
Adivinhavas, mas na
verdade não sabias, como a emoção se debate numa dialéctica inacabada.
Orgulhas-te do adulto que
ajudaste a construir, mas invadem-te as imagens do menino frágil que já não te
pertence.
É certo que já há muito
que não te pertence, mas é a frieza do quarto vazio que impõe a realidade. E a sua
voz na rotina de outra casa.
Só então, algo furtivas,
as lágrimas de saudade.
Adorei o teu texto. Também sou mãe e ainda não esqueci, aqueles momentos em que os embalamos, os ajudamos a crescer e já adultos, os vemos voar para outros lugares e construir seus novos ninhos. É difícil!! Beijinhos para ti!!
ResponderEliminarGenial!!!
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