terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SILÊNCIO - II

Sempre gostaste do silêncio das palavras. Mas nas longas horas de solitária criação, a música preenchia os teus dias. E se voz fosse dada às tuas peças, certamente trauteariam trechos de Mahler ou de Bartók.

No silêncio te encontras. Num mundo que me está vedado. Talvez em busca da serenidade.

E procuro, nestas breves palavras, a comunicação que se perdeu.

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