quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Ano Novo - IV

Dizem que esperavam cem mil. E que afinal éramos mais. E já nem frio se sentia, um mar de gente, ondas de amigos. Saltaram rolhas ainda antes do fim do ano, muitos contavam passas que punham na boca. Um casal tinha mesmo uvas frescas; passado era o ano. Lidavam com o problemas de quando as pôr na boca, porque eram grandes: uvas brancas.

Contagem descrescente. Votos de Bom Ano, beijos, abraços. Dos recônditos da memória lembro-me do David, pequenino, que repetia (como percebia) os votos de Bom Ano: eu amo, eu amo.

E o fogo, que do escuro, liberta o esplendor da minha cidade.



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