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Esta passadeira é perigosa – disse ela, quando o carro quase não parara.
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Todas as passadeiras são perigosas – respondeu ele.
Era
verdade. Atravessa-se com base na confiança, no acordo tácito de que o veículo
nos cede a passagem. Mas o outro, poderoso no seu deslocamento rápido, não está
lá para nós.
Passadeiras... nada garantem. Só ajudam o olhar, se bem pintadas e no lugar adequado. Algumas são verdadeiro apelo ao suícidio.
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