As
histórias sempre a fascinaram. Invariavelmente começavam: era uma vez; como se
de uma coisa simples se tratasse. Na
verdade, aconteciam coisas estranhas, assustadoras, com pessoas muito más que fabricavam maçãs envenenadas, com lobos que
comiam avós, com pais que abandonavam os filhos na floresta. Mas, no fim, tudo
se resolvia e a paz era alcançada com: viveram felizes para sempre; por mais
complicados que fossem os desígnios do autor. Por isso, andava pela vida como
pelas histórias: à procura de um final feliz.
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