sexta-feira, 17 de abril de 2015

No Metro - VI

No teu ar parado, triste, há um mundo fechado. Algo que resiste mas é tão velado que uma qualquer brisa te causa enfado. E no teu rosto jovem não mora um sorriso.
Ainda as pernas se movem mas não há destino. E para que não te percas uma colega vem buscar-te.

Esse rosto jovem, mas tão perdido, deixou-me a pensar no que teria acontecido que te deixou à margem num mundo invivido. 

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