Sabias que um dia ia chegar o dia.
Adivinhavas, mas na verdade não sabias, como a emoção se debate numa dialéctica inacabada.
Orgulhas-te do adulto que ajudaste a construir, mas invadem-te as imagens do menino frágil que já não te pertence.
É certo que já há muito que não te pertence, mas é a frieza do quarto vazio que impõe a realidade. E a sua voz na rotina de outra casa.
Só então, algo furtivas, as lágrimas de saudade.
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