No calor da tarde as gaivotas deleitam-se nas águas do
S. Gonçalo de Lagos. Mas eis que um ser humano, artilhado de máquina fotográfica,
deliberadamente lhes perturba a paz. Será que vale a pena voar? Questionam-se
as gaivotas. Lentamente saem da água, arrastam-se no calor. A pretensa fotógrafa
aproxima-se. Segue-as. Numa quase dança elas circulam, o ritmo ditado pelos movimentos
da câmara.
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