As mochilas, cansadas, precisam de
se sentar no Metro. Os donos acham que elas já são grandinhas demais para irem
ao colo. Pousam-nas ao lado, ou em frente, com o olhar de quem sussurra: “Portas-te
bem? E não te levantes para dares o lugar! Se fores firme eles deixam-te em paz
e procuram outro lugar.” E assim, com o dono a fazer de conta que não a
conhece, qual criancinha mal comportada, a mochila lá vai, e só não tira
macacos do nariz porque não sabe.
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