Foi-se embora sem se
despedir: na efemeridade de um corpo que não se compadece com projectos, com
laços, com carinhos abortados. Sem aviso, bofeteia-nos a inconstância, a
impotência, e buscam-se razões num terreno que nos é alheio.
Foi o destino: dizem uns.
Qual, o da alma, cumprida a tarefa que o dono desconhecia? E nós?
Fica-nos a dádiva dos
dias, acordar agradecendo um coração que ainda pulsa, adormecer sem precisar de
despedidas.
Li e reli teu texto. Embora seja uma inevitabilidade, a morte sempre nos surpreende e especialmente, quando súbita. Tenta-se arranjar justificações mais ou menos subjectivas, mas na realidade só nos resta a aceitação e agradecer ver nascer o Sol em cada dia que passa.Bjs
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