Refúgio
dos nossos pensamentos, anseios, desalento, aí gastamos muito tempo. Pouca
atenção prestamos ao agora, tudo é feito em função desses fantasmas. Na criança
que cresce, no edifício a ser construído, numa candidatura que submetemos.
O
prazer das pequenas horas, do presente, esgota-se na angústia do que há-de vir.
E como se não bastasse, ainda envenenamos as nossas atitudes do momento com as
agruras do passado. Fruto de uma memória selectiva, deixamos armazenadas, a
criar mofo, as alegrias vividas.
Sem comentários:
Enviar um comentário