Parado
há anos, acordou após várias tentativas de reanimação. Mesmo sem pace-maker, voltou a bater
ritmadamente. Enquanto houver corda, balança-se no tic tac, dá badaladas, canta
as meias horas. Indiferente à passagem do tempo, badala a desoras.
Pouco
lhe importa o que mostram os seus ponteiros, ou o que reclamam os relógios
digitais. Desempoeirando a velhice, segue os seus devaneios, com distinta
presença.
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