Crescer é perder privilégios. É
perder a força com que apertávamos a mão de quem nos levava a passear. É perder
o sorriso fácil, a palavra solta, o fascínio do presente. No entanto, iludidos
por um qualquer futuro, parecia-nos que o tempo não passava. Sonhávamos com o “quando
for grande…” Nem todos. Sei de um menino, que mesmo muito menino, já não queria
crescer.
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