Queria ver o rio. O das
fotografias, o dos relatos dos amigos. No início a ponte, e uma imensidão de
escadas, onde se adivinha a beleza da esquadria. Jogos de luz e sombra. Tão
logo, a vista sobre o Paiva e, na escadaria, um corrupio de “formigas”
deslumbradas. O Paiva são os pequenos declives da água, pedras que parecem
gente (ou o que bem quisermos), reflexos, escarpas “pintadas” de verde. O Paiva
é também o banho prometido, a meio do percurso. O corpo refrescado percorre com
ainda mais vontade os quilómetros que faltam. E vale a pena, porque, mais uma
vez, o rio vale a pena.
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