As notas iam e vinham na sua cabeça, excertos de melodias, como frases perdidas de um texto desconexo. Não sabia ao certo porque era perseguido pelos violinos, um crescendo inacabado que não encaixava com os sopros. Isso não era costume. A sua fragilidade era nos violoncelos, instrumento que em vão quisera aprender a tocar.
Olhou o mar. Violinos. Novamente violinos. Gemendo um som que o abafava. Ignorando o ritmos das ondas e das gaivotas. Gostaria de um tampão nos ouvidos que desligasse os sons na sua cabeça. Onde teriam de ficar a incubar.
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