Existem os desconfiados e os demasiados crédulos. Os primeiros são tidos como exagerados, vendo perigo em tudo, achando que qualquer pequeno gesto de simpatia esconde uma terrível ameaça. Os segundos, com a sua bonomia e a inabalável fé na espécie humana, entregam-se inocentemente aos outros, porque acham que no fundo somos todos boas pessoas.
Os desconfiados serão, certamente, menos felizes, menos sociáveis, mais solitários. Os demasiado crédulos são as pessoas de quem se gosta, com quem se fala, mas que mais frequentemente podem terminar os seus dias com uma facada inesperada.
quando for grande quero ser desconfiado. por agora contento-me em não acreditar em tudo!
ResponderEliminar