Enfiada
dentro de casa, com comida à disposição, a Mia não perdeu a vontade e
capacidade de caçar. Que o digam as moscas e outros insectos que se atrevem a
ficar no seu alcance.
Avalia
a sua natureza, deita-lhes a pata, e quando os vê quase anestesiados mete-os na
boca, lambe-os, mas não os come enquanto não forem definitivamente cadáveres.
É por
isso que com as vespas e abelhas este ritual é prolongado. Parece saber que a
podem picar, é cuidadosa, e espera paciente, entre as inúmeras investidas, que
a sua presa atinja aquela imobilidade que lhe garanta o óbito.
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