Olho pela janela, cacimba.
Não vejo nada à minha frente.
Bato com os dedos na tarimba.
É uma forma de ficar quente.
Dizem que estamos em Maio.
É convicção do calendário.
Mas tenho dúvidas quando saio,
se não mudei de fuso horário.
Estou com sono, indolente.
Até com uma certa astenia.
Se esta chuva é deprimente,
vou inventar a alegria.
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