Como espécie, não somos grande coisa. Tornámos vulgar o que os outros animais raramente fazem – matar os seus pares. E quando o fazem é em situações extremas. Lutar por uma fêmea disponível (o que nem sempre é o nosso caso, que muito gostamos de cobiçar a do parceiro), para poder acasalar. Defender a prole ou a comunidade.
Nós somos pródigos em conflitos. Será porque, há quem diga, estamos mais adequados a viver em pequenos grupos sociais de não mais de 150 indivíduos, e em vez disso construímos aglomerados gigantescos, onde nem sequer conhecemos os 150 humanos mais próximos?
Estranha evolução esta, que nos premiou com a capacidade de pensar, para agora discorrermos sobre a melhor forma de nos liquidarmos uns aos outros.
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