Há
ainda muitas coisas que não sabemos sobre a maravilhosa máquina humana. Um desses
mistérios é o soluço.
Tem,
nos livros, uma definição pomposa - contracção espasmódica do diafragma,
acompanhada do fecho da glote, que não obedece a nenhum propósito conhecido.
Que é como quem diz, o diafragma, o músculo que separa o tórax do abdómen,
volta e meia contrai-se, e ninguém sabe porquê ou para quê.
Sabemos
apenas que pode ser muito incómodo. Talvez por isso existam inúmeros conselhos
para acabar com o soluço: um susto, beber vários goles de água sem parar,
prender a respiração, comer uma colher de açúcar. Com mais ou menos floreados,
por trás de muitas destas dicas está a suspensão da entrada e saída de ar. Aumentamos
assim a quantidade de dióxido de carbono no organismo, um dos possíveis tratamentos
médicos do soluço.
O
soluço pode ser muito chato, provocando um ritmado saltitar do corpo e a
emissão de sons mais ou menos desagradáveis. Nalguns casos, felizmente raros,
pode até prolongar-se por horas, dias ou semanas.
E nem
sabemos porque é que existe!
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