domingo, 24 de junho de 2012

RUPTURA


Todos os materiais têm elasticidade, capacidade de deformação, voltando à posição inicial. Quando o limite é ultrapassado, dá-se a ruptura, o material já não pode deformar-se mais, quebra.



Uns materiais são mais elásticos do que outros, mas todos têm o seu limite. É por isso que temos tremores de terra. As rochas são submetidas a esforços de compressão ou de tração que excedem o seu limite de resistência. A ruptura que então ocorre causa a libertação de uma grande quantidade de energia, a qual gera as ondas sísmicas que se propagam em todas as direcções.

Nós não somos materiais, mas também temos limites de ruptura. Pressionados, qual elástico, vamo-nos deformando, adaptando, na esperança de, passado o sufoco, voltarmos à posição inicial. Com mais ou menos sequelas. Mas a partir de um certo momento, se a pressão não diminui, podemos atingir a ruptura, e temos direito ao nosso tremor de terra.

Depois, é verdade, resta-nos a possibilidade (nem sempre fácil) de reconstruir.

1 comentário:

  1. Gostei muito deste texto que explica a ruptura e estabelece a comparação entre os vários materiais de acordo com a sua elasticidade e a capacidade dos humanos suportarem a pressão até atingir a ruptura.

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