Todos
os materiais têm elasticidade, capacidade de deformação, voltando à posição
inicial. Quando o limite é ultrapassado, dá-se a ruptura, o material já não
pode deformar-se mais, quebra.
Uns
materiais são mais elásticos do que outros, mas todos têm o seu limite. É por
isso que temos tremores de terra. As rochas são submetidas a esforços de
compressão ou de tração que excedem o seu limite de resistência. A ruptura que
então ocorre causa a libertação de uma grande quantidade de energia, a qual
gera as ondas sísmicas que se propagam em todas as direcções.
Nós
não somos materiais, mas também temos limites de ruptura. Pressionados, qual
elástico, vamo-nos deformando, adaptando, na esperança de, passado o sufoco,
voltarmos à posição inicial. Com mais ou menos sequelas. Mas a partir de um
certo momento, se a pressão não diminui, podemos atingir a ruptura, e temos
direito ao nosso tremor de terra.
Depois,
é verdade, resta-nos a possibilidade (nem sempre fácil) de reconstruir.
Gostei muito deste texto que explica a ruptura e estabelece a comparação entre os vários materiais de acordo com a sua elasticidade e a capacidade dos humanos suportarem a pressão até atingir a ruptura.
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